
Depois de uma semana gelada, o Paraná deve enfrentar um fim de semana marcado por temporais. Segundo o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), a instabilidade começa no sábado (14) e pode provocar pancadas de chuva intensas, acompanhadas de raios e ventos fortes. Apesar da previsão de chuvas, as temperaturas não devem cair tanto quanto nos últimos dias.
Nesta sexta-feira (13), a massa de ar polar que provocou frio intenso continua atuando, porém com menor força. As temperaturas mínimas ficaram abaixo dos 10°C nas regiões dos Campos Gerais, Centro-Sul e na Região Metropolitana de Curitiba. No Litoral, Oeste e Noroeste, os termômetros marcaram entre 10°C e 12°C.
A partir de sábado, uma frente fria que avança pelo oceano deve provocar temporais principalmente nas regiões Oeste, Sudoeste e Noroeste do Estado.
“As chuvas começam no fim da manhã e se intensificam à tarde, com possibilidade de trovoadas e ventos fortes”, explica Paulo Barbieri, meteorologista do Simepar.
A instabilidade se espalha para outras regiões ainda no sábado, atingindo também o Norte, os Campos Gerais e o Leste do Paraná, onde não estão descartadas tempestades localizadas. No domingo (15), a chuva continua durante a madrugada e manhã, com maior concentração nas regiões Norte, Leste e Campos Gerais.
Com o deslocamento da frente fria para o oceano, a tendência é de que as chuvas percam força no período da tarde de domingo, mas ainda ocorram precipitações fracas no Norte do Estado, especialmente nas áreas próximas à divisa com São Paulo.
Na próxima semana, o tempo continua instável. Áreas de instabilidade vindas do Paraguai devem provocar mais pancadas de chuva, especialmente nas regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul, próximas à fronteira com Santa Catarina.
O Simepar mantém a previsão atualizada em seu site oficial (www.simepar.br), com dados detalhados para os 399 municípios paranaenses, incluindo temperatura, umidade, volume de chuva e vento, hora a hora. A estrutura da entidade conta com 120 estações meteorológicas automáticas, três radares e sensores para monitorar descargas elétricas, apoiando ações de Defesa Civil e órgãos ambientais.