Gilson Aguiar é Professor e Jornalista – formado em História, mestre em História e Sociedade, Especialista em Gestão de Pessoas – Colunista da CBN (Maringá, Cascavel e Ponta Grossa), Rádio Verde Vale, RUC FM, Rádio UP, TVUP e Portal GMC. Professor de Graduação e Pós-Graduação.
Tema desta segunda, 10:
Todos desejam o poder, mas quem está preparado para exercê-lo? Quais os princípios que norteiam as decisões de quem tem poder? Poder é atraente, mas não é para qualquer um.
O melhor é quem tem ou quem deve ter poder?
Poder, o que fazer com ele?
Existe a máxima de que, aquele que tem mais poder tem mais responsabilidade. Sendo assim, o que acumula a capacidade de com seus atos alterar a vida de muitas pessoas, deve, no exercício de sua função, na ação a ser tomada, ciência e consciência de sua responsabilidade.
Podemos dar alguns exemplos, como o médico diante da necessidade de se fazer uma cirurgia de alto risco, mas também o engenheiro ao projetar uma ponte, também o operador de uma locomotiva que transporta centenas de pessoas, da mesma forma o piloto do avião cheio de ageiros.
Mas, o que dizer do homem público à frente de um governo, o líder de uma empresa diante de seus funcionários, o que dizer de um líder religioso diante de seus fiéis. Eles também têm responsabilidade. Muito do que líderes tomam de decisões ou pronunciam como suas preocupações e atitudes afetam a forma de compreensão da realidade e a vida das pessoas.
O Poder deve ter a responsabilidade como parceira.
Logo a responsabilidade é algo importante, fundamental, de se ter consciência. Porém, quantos a tem?
Simplificamos com falas tolas de que o poder deveria ser dos mais fortes, daqueles que têm mais poder. Há os que consideram que é a lei da natureza, a supremacia do mais forte ou do mais adaptado. Porém, esta condição funciona para os animais, não para os seres humanos. Não nascemos predestinados a nada, nos tornamos alguma coisa.
E são nossas decisões que nos fazem trilhar certos caminhos ou outros, tomarmos certas decisões ou outras. Por isso, nossas escolhas definem o grau de consciência que temos sobre nossa responsabilidade e o que desejamos fazer diante dela.
Enfim, para nós, seres humanos, nunca, nada, nos condena. O que fazemos é nos condenar. Somos senhores de nosso destino, somos nós que escrevemos nossa história e damos a ela o significado que consideramos mais adequado. Sem culpar ninguém, agimos em busca de algum interesse. Logo, o melhor nem sempre é o mais forte ou o que tem mais poder. O melhor é saber líder de forma equilibrada, ética, com nossa responsabilidade.