Entrevista com Juliano Hassan, prefeito de Porto União

Nesta semana, o programa União é Notícia – Primeira Edição, da Verde Vale FM 94.1, recebeu a presença do prefeito de Porto União, Juliano Hassan, para uma entrevista sobre os primeiros meses de mandato. Reproduzimos um trecho do conteúdo, que está disponível na íntegra no canal do YouTube do Jornal O Comércio.

Jornal O Comércio (JOC): Prefeito, qual seu resumo nesses primeiros 120 dias de mandato?
Juliano Hassan (JH): Olha, maravilha, hein? 120 dias, mais de 1.092 pessoas, moradores, pacientes de Porto União que viajariam para fora, para Mafra, ville, Florianópolis, Jaraguá do Sul, realizando os exames em Porto União. Aquilo que nós prometemos na campanha, aquilo que nós falamos que era possível, 1.092 pessoas que evitaram esse desgaste, esse transtorno e principalmente a possibilidade de ocorrer um sinistro no estado. Nós queremos garantir a integridade das pessoas. Estamos aqui para cuidar das pessoas, para cuidar da saúde, para cuidar da população. Qualidade de vida, bem-estar, é isso que nós queremos.

Não somente isso, 1.092 pessoas. Fizemos mutirão na neurologia, os mutirões na oftalmologia, endocrinologia, cirurgia vascular. Nunca tivemos um cirurgião vascular em Porto União. Nós tínhamos pessoas na fila de espera há mais de quatro anos esperando por uma consulta especializada em Mafra. Estamos realizando tratamento com espuma aqui na escleroterapia. Estamos realizando tratamento das úlceras, problemas vasculares em Porto União. É o que nós prometemos, é a marca da nossa gestão. Chega de viagens desnecessárias, chega de expor os nossos pacientes a riscos desnecessários.

400 pacientes realizaram suas consultas aqui na especialidade de cirurgia vascular. (…) As coisas estão acontecendo aqui. Além da cirurgia vascular, neurologia, mais de 380 pacientes que iriam para fora estão sendo consultados aqui em Porto União. Oftalmologia, realizando as cirurgias de cataratas aqui em Porto União, que eram realizadas em Campo Alegre. Mais esses 520 exames de ecografias, ultrassom abdominal. (…) Antes, vocês teriam que ir até Mafra realizar um simples exame de controle de pressão arterial, monitorar a pressão arterial, colocar um aparelhinho num dia, 24 horas depois retornar a Mafra para retirar esse aparelho. Imagine os gastos com viagens, manutenção de veículo, combustíveis, diárias, riscos desnecessários, alteração no resultado do exame. Os nossos pacientes realizando aqui ecocardiograma, ecografias cardíacas, monitoramento da pressão arterial e holter para vermos as arritmias cardíacas, se o coração está batendo no ritmo certo ou não. As coisas estão acontecendo, são fantásticas. Isso é uma pequena parte na área da saúde. Os exames que nós herdamos, uma fila gigantesca de 8.400 exames. Estamos enxugando a máquina. Estamos trabalhando com capacitação dos médicos.

(…) Recebemos um elogio também na área do meio-ambiente a nível da AmplaNorte. Somos o primeiro município da Amplanorte regularizado, realizando as coisas corretamente, dentro da legalidade sempre, que nós falamos nessa gestão, que nós estamos regulares em todos os aspectos.

JOC: Existe alguma especialidade que ainda não está sendo contemplada aqui no município de Porto União, mas que será em breve?
JH: O que foi contratualizado pelo Estado, porque essas especialidades, esses mutirões que nós estamos fazendo, é de média e alta complexidade. É competência do Estado e nós estamos realizando em Porto União. Tivemos uma reunião há pouco na Secretaria do Estado em Florianópolis. Foi tão importante e tão produtiva essa reunião que eles decidiram uma viagem, organizaram para a semana que vem, estarão aqui em Porto União fiscalizando a saúde, que é isso que nós queremos, transparência, fiscalização, regularização e para ver o que nós podemos fazer que aconteça aqui no nosso Hospital São Brás. Nós temos um hospital de referência à disposição com a maioria das especialidades. O que nós não temos ainda aqui? Serviço de hemodinâmica, cateterismo, cirurgias cardíacas, procedimentos invasivos nessa questão. Não temos radioterapia que está sendo construída no Hospital São Braz, um serviço de radioterapia. Nós não temos ainda algumas especialidades aqui em Porto União. Todas as cirurgias que estão sendo feitas agora em Mafra, ville, Jaraguá do Sul, Florianópolis, já estavam na fila de espera lá no ado e agora saíram as autorizações, as liberações. Nós não podemos intervir nessa questão. A urologia nós temos aqui pelo consórcio Cisamurc, urologia ambulatorial aqui na nossa cidade. Temos aí dois urologistas atendendo, mas os procedimentos ainda nós estamos trazendo através dessa parceria com o Estado para que sejam realizados no Hospital São Braz. Mas precisamos disso, dessa parceria entre Estado, município e Hospital São Braz. Com certeza faremos acontecer aqui. É o que nós queremos, é o que nós prometemos.

JOC: Como tem sido a sua relação com a oposição, mais especificamente na Câmara de Vereadores?
JH: A prefeitura está de portas abertas. Já convidamos a todos os vereadores. Recentemente tivemos a presença da vereadora Vanessa, da vereadora Ana, do vereador Fernando Barulho. A prefeitura está de portas abertas. Ambas as casas precisam trabalhar em conjunto, em harmonia. Nós precisamos desenvolver Porto União. Agora, nós não temos mais espaço para narcisistas, nós não temos mais espaço para vítimas, nós não temos mais espaço para politicagem. Se querem continuar com esse jogo sujo, jogando a população contra, tanto com uma casa como a outra, não é o caminho, não é esse tipo de política que nós queremos. As pessoas que entram no gabinete, a primeira coisa que elas fazem é sentar na cadeira do povo. Aquela cadeira não é minha, é a cadeira do povo. Ontem um funcionário foi recebido na cadeira do povo. As crianças vão lá, o Prefeito Mirim, tem esse projeto, senta na cadeira do povo. Os vereadores sentam lá, tem vereador que se sente orgulhoso. Quem sabe no dia de amanhã vai se candidatar a prefeito também ou a vice-prefeito. Ou a deputado. Nós estamos de portas abertas. Nós precisamos de um diálogo. Criticar, vaiar é uma coisa. Agora, ofender família, honra pessoal, difamação, isso é crime. E é isso que nós falamos. Isso já entramos com as medidas, com o departamento jurídico. Quem inventa, aguenta. Somos livres, a opção é tua, as consequências obrigatórias. Então, o que nós queremos deixar claro à população? Venham até nós. Nós estamos de portas abertas. Eu recebo 400 mensagens, entre 320 e 400 mensagens todo santo dia. Alguns dias ultraam, outros menos, e respondo todas, não em tempo, em forma. Às vezes de madrugada eu tô respondendo mensagem. Mas se é urgente, eu sempre falo: “Ligue”. A torcida do Flamengo tem meu telefone. Podem ligar, vocês podem conversar, o gabinete está de portas abertas. Temos uma gestão acolhedora, humanizada e empática. Nós estamos aqui pela população. E volto a repetir, aqui, não tenho um desejo, um projeto de poder. Mas nós temos o poder de ajudar as pessoas. É isso que nós queremos.

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