Vale do Iguaçu tem cinco novos Imortais da Alvi
O Vale do Iguaçu tem novos Imortais. No sábado, 12, a Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi) empossou cinco acadêmicos durante solenidade realizada no salão de eventos da UGV Centro Universitário. O evento reforçou o compromisso da Academia com a promoção da literatura, da memória e da produção cultural de União da Vitória e Porto União.
Ana Cláudia de Lemos Flenik, que assumiu a cadeira de número 05, tendo como patrono Agnelo Banach, destacou sua trajetória acadêmica como porta de entrada para a Alvi. “É um sonho pretensioso, mas que hoje foi alcançado. Estou muito feliz em participar desse seleto grupo. Toda trajetória da minha docência na Universidade do Contestado me trouxe até aqui, então minha gratidão à universidade e a todos que trouxeram até aqui. Obrigada”.
Carlos Mattioli, que na oportunidade assumiu a cadeira número 18, com patrono João Farani Mansur Guérios, relatou que as crônicas que escrevia semanalmente para O Comércio foi um incentivo para sua relação com a literatura. “A partir das crônicas, acentuei a minha aproximação com as letras e com a própria Academia e estou muito feliz. Estou muito honrado de fazer parte da da Alvi a partir dessa posse que ocorre na data de hoje. Eu não estou aqui como juiz. Não é o juiz Carlos Mattioli. É o acadêmico, agora da Alvi, pela produção do trabalho nas letras, por tudo aquilo que a gente busca na promoção da cultura, além da cidadania que eu faço meu foco. A gente pode e deve trazer sempre algo a mais para a sociedade que a gente convive. O ingresso na Alvi potencializa tudo isso, então é uma alegria e uma honra muito grande”.
Jair da Silva, o Craque Kiko, também se tornou imortal, e ao assumir a cadeira de número 29, patrono Ernesto Ulrich Breyer, garantiu continuar escrevendo sobre a cultura e esporte local. “A satisfação é muito grande, a alegria é a toda prova. Eu, nos últimos dias, tenho andado na ponta dos pés, porque jamais ou pela minha cabeça os meus escritos serem escolhidos para fazer parte da Academia e me tornar um imortal. Então isso não tem o que pague. E agradeço principalmente ao papai do céu por me oportunizar esse momento único e aos meus familiares. O esporte, o futebol está enraizado no meu ser. Por amar essa terra e gostar do futebol, a gente faz essas coberturas e vou continuar escrevendo. Nós já estamos com dois livros aí que, se Deus quiser, até o final do ano estarão na praça onde contaremos mais histórias da nossa gente”.
Jucimara Meira Vergopolan, que assumiu a cadeira número 19, tendo Edy Santos da Costa como patronesse, declarou que seu ingresso na Academia é a realização de um sonho. “É muito especial. Um momento único, de muita emoção também, e de muita responsabilidade, porque fazer parte da Academia de Letras é realmente uma coisa que a gente nem imagina que um dia a gente vai chegar. E enfim esse dia chegou. Eu estou muito feliz, estou muito emocionada. E eu acho que mostra também que é possível, né? Eu sou uma aluna da escola pública, sou uma pessoa de origem humilde e que isso é para todos. Basta a gente acreditar no sonho que a gente pode alcançar”.
Marcelo José Boldori, o quinto imortal da noite, assumiu a cadeira número 28, com o patrono Hermínio Milis, e citou a oportunidade de fazer parte da Academia ao lado da mãe. “É uma emoção muito grande poder fazer parte dos quadros da Academia de Letras, sendo agora um dos guardiões da história e da cultura da nossa comunidade”.
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